sexta-feira, 25 de junho de 2010

A queda e a redenção do homem. Parte 5.

A Graça Abundante

A graça não se pode negociar e nem comprar; nem a salvação pode ser vendida (Ef 2:8-9). Quando Simão, o mago, ofereceu dinheiro a Pedro para receber a unção, a resposta de Pedro foi: “O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois julgaste adquirir, por meio dele, o dom de Deus” (At 8:20).
Mas, o que é a graça? Poderíamos dizer que é a misericórdia de Deus que não merecemos. A graça é o mais grandioso presente, e que não tem preço, concedido por Deus a todos os que a querem receber.

“Graça” vem do grego “caris”, que quer dizer beleza ou atrativo. A graça começa em Deus, que não nos vê em nossa lamentável condição. Ele nos deu uma imagem favorável, que tem produzido o milagre da transformação.

Um grande exemplo encontramos na época anti-diluviana, quando Deus tomou a decisão de destruir a terra com o dilúvio, porque toda carne havia se corrompido; a única exceção foi Noé, que achou graça diante dos olhos de Deus (Gn 6:5-8). O que fez com que Noé achasse graça diante dos olhos de Deus?

- Era justo: era equilibrado e nunca atuou com parcialidade.
- Era perfeito em sua geração: instituiu em sua casa, e com sua descendência, uma disciplina fundada no temor de Deus.
- Noé caminhou com Deus: Ele renunciou sua própria vontade e aceitou fazer incondicionalmente a vontade de Deus em tudo o que Ele mandasse (Gn 6:9).

O caráter de Noé moveu a mão misericordiosa de Deus de tal forma que o Senhor lhe confiou a preservação de toda a raça humana.

Podemos notar que a graça está no coração amoroso de Deus, mas para que ela se desenvolva foi necessário um ponto de contato: a vida íntegra de Noé, conforme o Senhor lhe expressou quando mandou que entrasse com toda sua casa na arca: “Porque a ti tenho achado justo diante de Mim nesta geração” (Gn 7:1).

Continua


Shilton Assunção
mana.cotidiano@gmail.com

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