sexta-feira, 26 de novembro de 2010

FÉ, O TÍTULO DE PROPRIEDADE (1)

Continuando nossos posts de Jânio César.

por janio cesar

“Todavia, o meu justo viverá pela fé; e: Se retroceder, nele não se compraz a minha alma” (Hebreus 10.38). Esse texto de Hebreus nos fala de uma vida diferente, relacionada aos justos do Senhor. Em outras palavras, aqueles que foram justificados pelo Senhor têm o direito de viver pela fé e não retroceder diante das dificuldades. Se o texto fala de retroceder é porque existem situações que nos tiram do foco da vida de um justo, nos fazendo pensar que não podemos vencer uma dificuldade. Mas, se continuarmos a ler o texto veremos que nós, os justos, ou os que são da fé, não retrocedem diante de qualquer situação (Hebreus 10.39). “Ora a fé é a certeza de coisas que se esperam” (Hebreus 11.1a). A resposta do que nos faz viver essa vida diferente é que a fé é a certeza ou o título de propriedade das coisas que se esperam. A palavra certeza no grego é “hupostasis”, que dá o sentido de título de propriedade. Então podemos ler dessa maneira: Ora, a fé é o título de propriedade das coisas que se esperam, e por isso (por ter esse título em minhas mãos) ela é a convicção de fatos que se não vêem (Hebreus 11.1). Podemos continuar a leitura assim: Pois, pela fé (que é o título de propriedade) os antigos obtiveram bom testemunho (não retrocederam) (Hebreus 11.2). Nós não podemos retroceder com o título de tudo o que nos é necessário em nossas mãos, que nos foi dado pelo Senhor, o mesmo que usou esse título para fazer o invisível tornar-se visível (Hebreus 11.3). Para entendermos melhor a respeito de a fé ser o título ou direito de propriedade, temos que entender o que isso significa. Título ou direito de propriedade está resumido em: Quem tem o título de propriedade, ou seja, o proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha. Isso me mostra que sou proprietário das coisas que não vejo e que posso chamar a existência, ou melhor, a manifestar-se para mim, pois embora eu não esteja vendo, sou o dono e quero ver para usar, gozar e dispor do que é meu. Muitas vezes pensamos em retroceder porque vemos o Diabo apossando-se do que é nosso, da nossa saúde, do nosso dinheiro ou tudo que nos pertence, mas temos o direito de reaver do poder de quem quer que esteja injustamente possuindo. Aleluia! Nós não retrocedemos, porque não vivemos pelo que vemos, mas pelo que temos no Senhor.

Dc. Shilton Assunção

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Desenvolvendo experiências!!!

Continuando nossos post do Ev. Jânio César que vai estar na II Conferência de Jovens PQC, mais uma mensagem dele.

Ao lermos a Bíblia e estudarmos a história da Igreja, com certeza nos lembraremos de grandes homens e mulheres de Deus, que desenvolveram relacionamento com Ele, vivendo experiências pessoais e marcantes com o Senhor.

Quando vejo na palavra de Deus a vida de Davi, e vejo sua ousadia em derrotar um gigante que aos olhos de tantos guerreiros era uma missão impossível, lendo percebo que ele tinha desenvolvido experiências pessoais com Deus, de vitória que lhe conferiram confiança suficiente para derrotar um gigante (I Samuel 17. 3 e 4, 8-11, 20-37).

Daniel também mesmo tendo sido levado para uma terra estrangeira como escravo, decidiu não se contaminar, mantendo uma vida de relacionamento com Deus, assim o Senhor o fez achar graça diante dos olhos dos homens. Daniel passou a ser homem de grande influencia naquela terra e mesmo quando tentaram contra a sua vida ele não abriu mão de servir ao Deus verdadeiro e sendo jogado na cova dos leões saiu de lá ileso (Daniel 1. 8,19,20; 2. 1-5, 10-19, 24, 25, 47-49).

Vemos ainda a atitude de Paulo e Silas que enquanto estavam presos por anunciarem a Cristo, não deixaram que as circunstâncias os calassem, mas abriram a boca entoando louvores ao Senhor e as cadeias não puderam prevalecer (Atos 16. 19 -26).

Hoje talvez seu problema não seja o risco de ser lançado na cova dos leões ou ser preso por pregar o evangelho, mas talvez você esteja se sentindo tão pequeno diante dos problemas como muitos daqueles guerreiros se sentiram diante de Golias, mas é nesse momento que você tem que lembrar que Deus não mudou, Ele é o mesmo (Malaquias 3.6).

Muitos de nós tem se sentido inseguro diante das dificuldades porque têm deixado o Senhor afastado do seu dia a dia. Por vezes parece que só nos lembramos de Deus nas dificuldades, entretanto para estarmos firmes e resistir ao dia mal precisamos desenvolver relacionamento com Deus, provar diariamente sua bondade e fidelidade, torná-lo mais real para nós do que a nossa própria respiração e assim vamos compreender porque mesmo diante da ameaça de morte homens e mulheres não desistiram de Deus.

Esse é o tempo de contarmos os nossos milagres e não apenas o do vizinho, o do grande pregador, Deus é o pai de todos e por incrível que pareça Ele não tem filhos prediletos, mas tem filhos que agem por fé (Efésios 6.9, Romanos 2. 11).

Assim decida desenvolver um relacionamento diário e pessoal com Deus sabendo que Ele está ao seu lado desejando e torcendo para que a sua carreira aqui na terra seja de Triunfo.

Dc. Shilton Assunção

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Eternidade: Onde Estaremos? Parte 2

Graça e paz amados irmãos e amigos! Hoje estudaremos sobre como era a condição dos mortos no VT, antes da morte e ressurreição de Jesus.
Após o pecado de Adão e Eva, a humanidade se tornou pecadora (escrava do pecado por causa da natureza do diabo em seu espírito [Rm 5.19]), e a morte física passou a existir (Gn 3.17-19).
Pelo fato de todas as pessoas serem pecadoras, quando morriam o seu espírito e alma (chamados de homem interior [2Co 4.16]) não iam à presença de Deus, mas desciam ao centro da Terra, para o lugar dos mortos chamado de Seol (palavra hebraica)/Hades (palavra grega).
Este lugar era dividido por um abismo em duas partes: O Paraíso, lugar de conforto aonde o homem interior de todos aqueles que confiavam e praticavam o que conheciam e entendiam do Senhor (da Sua Palavra) iam, e um lugar de tormento para aqueles que rejeitaram o Senhor em vida (Lc 16.19-26).
Quando morreu com nossos pecados, o homem interior do Senhor Jesus desceu ao lugar de tormento do Seol/Hades, e no terceiro dia recebeu de volta a natureza de Deus em Seu espírito, pelo Espírito Santo passou o abismo, foi ao Paraíso e transportou este lugar com todos os seus habitantes (Abraão, Josué, Davi etc.) para o 3º Céu (Ef 4.8-10).
Hoje em dia, o homem interior dos crentes falecidos vão para o Paraíso que está no 3º Céu (2Co 12.2-4), já os que morrem sem salvação descem para o lugar de tormento, no Seol/Hades.
CONTINUA...

Halley Freire

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A Vida de Deus!!!

Continuando nossos post do Ev. Jânio César que vai estar presente na II Conferência de Jovens Palavra que Cura.

O que o homem era antes do pecado?
Desde o início, até antes mesmo de criar o homem, vemos Deus pensando em tudo. VemosDeus preparando tudo o que era necessário para que o homem não tivesse falta de nada.


Deus criou todas as coisas a partir de sua vontade, ou seja, sua vontade boa, perfeita e agradável (Rm 12:2). O que Deus faz é sempre bom. Muitas vezes pode parecer que não, mas a própria Palavra diz que os pensamentos Dele são mais altos do que os nossos pensamentos e Seus caminhos mais altos do que os nossos caminhos (Is 55:8-9). A Palavra diz também que ELE é que sabe os pensamentos que tem a nosso respeito, pensamentos de paz e não de mal, para nos dar o fim que desejamos (Jr 29:11).


Deus não tem parte com a destruição, com o fracasso humano. No evangelho de João, por meio do Espírito de Deus, João deixa bem claro o caráter e as intenções de Deus e as do nosso inimigo.


João 10:10
O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.


Aqui ficam claras as intenções de satanás para a raça humana: roubar, matar e destruir. Este é o caráter dele, isto é o que ele faz; tenta matar nossos sonhos, nossos projetos; rouba nossa saúde, finanças, nossa alegria; destrói por completo o ser humano cegando-o, não deixando que ele perceba a realidade da salvação que há em Jesus; aprisiona o homem no pecado, faz dele seu escravo e ainda assim no fim de tudo, o lança no inferno por toda a eternidade.

Mas o verso acima também nos diz qual a intenção de Deus ao revelar Jesus para a humanidade: veio para dar vida e dá-la em abundância.


Essa palavra abundância no original grego é a palavra perissos, que quer dizersuperabundância, excessivo, transbordante, excedente, além do mais, mais do que suficiente, extraordinário, acima do comum. Esse é o propósito de Deus para todas as áreas da nossa vida.

Precedentes

Os primeiros livros da Bíblia estabelecem precedentes. Precedente é um acontecimento que serve de base para todos os outros acontecimentos que se seguem na mesma linha ou com as mesmas características. Quando você vê algo que acontece, logo você procura o precedente daquilo, ou seja, a primeira vez que aquilo aconteceu, ou o padrão de como aquilo foi estabelecido.

No livro de Gênesis encontramos vários precedentes: Deus fala e acontece. Deus amou e nos ama a tal ponto que criou tudo antes de criar o homem, para que esse possa viver em um lugar abundante. Vemos também o precedente de quem é o diabo, como ele age (uma das traduções para satanás é “o mestre das ilusões”), como ele faz as coisas. E ele é assim até hoje.

Vemos precedentes da perfeita vontade de Deus para com o homem, aquilo que Ele pensou e desejou para a humanidade. Deus não mudou de idéia quanto aos seus planos para o homem.

A vontade de Deus para cada um de nós continua sendo a sua vontade inicial, ou seja, boa, perfeita e agradável. Deus não tem cinqüenta vontades para nossa vida, e sim uma - boa, perfeita e agradável.


Dc Shilton Assunção

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Eternidade: Onde estaremos? Parte 1

"Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, porque naquela está o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu coração" (Ec 7.2).
Graça e paz amados irmãos e amigos! Estive ausente alguns dias, mas estou de volta (GLÓRIA A DEUS) para postar mensagens abençoadas vindas do coração de Deus para abençoar nossas vidas!
Referente ao estudo sobre o Fruto do Espírito, que não concluímos, numa outra vez estaremos concluindo.
A partir de hoje começaremos a meditar sobre a eternidade.
Nós precisamos entender que todo ser humano é um ser dividido em três partes: espírito, alma e corpo (1Ts 5.23), e quando morre fisicamente o seu espírito e alma (chamado pela Palavra de Deus de homem interior [2Co 4.16; Rm 7.22]) continuam existindo e vão existir por toda a eternidade, ou num lugar maravilhoso ou terrível (Lc 16.19-25).
A passagem bíblica de Ec 7.2 diz que é melhor ir para um velório do que para uma festa, porque no velório nós refletimos sobre como será nossa condição após morrermos, como viveremos a eternidade.
Nos próximos dias estaremos estudando mais sobre a situação dos mortos no VT, nos dias atuais e por toda a eternidade, e como escapar da eternidade terrível e viver eternamente maravilhosamente com o Senhor.
CONTINUA...
Halley Freire

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Ele é tudo!!!! Parte 2.

Continuando a publicação de mensagens do nosso irmão Jânio César.

Pedro fez a declaração afirmando que Jesus era o Cristo primeiro que nós, mas a pergunta que o Senhor fez foi lançada a todos os seus seguidores, sendo assim, nós também podemos confessar e fazer de Jesus o tudo para as nossas vidas e receber a mesma resposta: Também eu te digo que tu és Pedro... (Mateus 16.18A)

O nome PEDRO usado pelo Senhor é o nome grego PETROS que significa PEDAÇO, FRAGMENTO DE ROCHA.

Na seqüência do versículo após Ele dizer tu és Pedro ou PEDAÇO, FRAGMENTO DE ROCHA, Ele diz: E sobre essa PEDRA edificarei a minha igreja... Quando ele fala sobre essa PEDRA, ele não usa mais o nome grego PETROS (pedaço de rocha), Ele usa o nome PETRA que significa ROCHA, ou uma PEDRA PRINCIPAL, FUNDAMENTAL.

Ao contrário do que muitos pensam, ele não está mais está se referindo ao seu discípulo Simão (Pedro) e sim a confissão dele, quando ele falou: Tu és o Cristo.
Essa confissão é a ROCHA, a PEDRA FUNDAMENTAL do cristianismo (leia 1 Pedro 2.6,7), quando você e eu confessamos que Jesus é o Cristo, estamos falando que Ele é o Salvador, o Senhor da nossas vidas, o Tudo!

Dessa maneira a igreja do Senhor tem sido edificada sobre a face da terra. E assim como os discípulos antigos tiveram a oportunidade de fazer essa confissão, nós hoje também temos. E quando dissermos: tu és o Cristo, O TUDO... Receberemos uma resposta da PEDRA FUNDAMENTAL, da grande ROCHA, do Senhor Jesus Cristo, do TUDO.

Ele nos dirá: Tu és um PEDAÇO DE ROCHA (Petros), um fragmento do que Eu Sou.
Sem duvida, quando fazemos do Senhor o nosso Tudo, ele nós faz um pedaço do Seu Corpo (Veja Efésios 1.22,23), e o que está escrito no final do verso 18 de Mateus 16 se torna uma realidade para a Igreja: “...e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (igreja).

As portas do inferno não podem resistir a igreja do Senhor, pois nós somos os pedaços da GRANDE ROCHA, temos a mesma natureza do TUDO, vivemos uma nova vida baseada no que Ele é, pois, segundo Ele é, nós somos neste mundo (1 João 4.17B).

Aleluia! Fazer do Senhor o TUDO, é reconhecer que Ele é o Salvador e já nos livrou do império das trevas, e assim estamos aceitando que Ele é o TUDO e se fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus (2 Coríntios 5.21).

Confesse, diga que Ele é o Amor de sua vida, e receba a manifestação do que está escrito. Viva conforme a natureza que Ele te deu e isso fará as portas do inferno não resistirem, pois é a Igreja que está no ataque e não as portas, afinal portas são imóveis, mas a Igreja é um organismo vivo com a natureza divina.

Somos o Corpo da GRANDE ROCHA, somos as PEDRAS VIVAS edificadas pelo Senhor (1 Pedro 2.5), Ele se move em nós, a nossa existência depende Dele e a nossa vida é Ele, Ele é O TUDO (Atos 17.28).

Portanto, devemos viver para Ele, e Ele viverá em nós e nada mais será tão importante que o nosso Salvador, Jesus O Cristo.

Dc. Shilton Assunção