sexta-feira, 18 de junho de 2010

A queda e a redenção do homem. Parte 4.

Jesus, o Único Mediador (At 4:12)

Um hindu, muito influenciado pela doutrina da reencarnação, ouviu falar acerca de Jesus Cristo. Quando soube que Jesus, sendo Deus, fez-se homem, afirmou: “Não me cabe na mente a idéia de que Deus tenha-se feito homem; eu não posso entender isso”. Caminhando certo dia, por um imenso campo, cuja terra estava arando com um trator, viu um formigueiro e preocupou-se, pois pensava que elas poderiam ser seus antepassados. Querendo, então, avisá-las do perigo iminente, disse-lhes: “Hei! Formiguinhas vejam, vem aí um monstro enorme que se chama trator e vai moê-las; fujam, estão em perigo!” Mas nenhuma delas saiu correndo, porque não entenderam a sua linguagem. Por essa razão, o hindu pôs armadilhas para que as formigas escapassem, entretanto nenhuma delas escapou. Então ele se angustiou e disse finalmente: “Se pudesse fazer-me formiga, poderia falar-lhes do perigo que se aproximava delas e salvá-las-ia”.
Foi nesse momento que ele compreendeu a doutrina do cristianismo, e disse: “Claro! Se Deus nos fala como o Deus Todo poderoso, Deus do céu e da terra, e nos diz: ‘hei, mortais, perigo!’ Vão para o inferno”. Se nós escutássemos essa voz, diríamos: “Estou ficando louco”; mas Deus fez-Se homem, humilhou-Se, deixou Seu trono de glória, deixou Sua grandeza, deixou Seu esplendor, veio e viveu como um mortal, participou da carne e sangue e, numa linguagem muito humana e muito divina, ensinou-nos o caminho de redenção”. Haverá alguém mais extraordinário que Jesus Cristo? Eu não o conheço!

Paulo disse em I Timóteo 3:16: “Evidentemente, grande é o mistério da piedade: Aquele que foi manifestado na carne”. O apóstolo disse: Deus foi manifestado na carne. Jesus era Deus e também era homem. Que palavras tão extraordinárias! O mesmo Senhor, em Provérbios, disse: “Porque o que me acha, acha a vida e alcança favor do Senhor. Mas o que peca contra mim, violenta a própria alma. Todos os que me aborrecem, amam a morte” (Pv 8:35-36). O mesmo Jesus confundiu Seus adversários quando disse: “Na verdade, na verdade vos digo, antes que Abraão existisse, Eu sou”. Os rabinos e mestres disseram: “Este não tem nem cinquenta anos, como pode conhecer a Abraão que existiu 2.000 anos atrás?” Mas Jesus é o mesmo Deus; a diferença é que Ele tomou um corpo humano para ensinar-nos a glória vindoura, e, por essa razão, devemos impregnar-nos totalmente da doutrina de Cristo, para amá-Lo e servi-Lo de todo nosso coração.

Ainda que o homem tente encher seu coração com a paixão e o prazer dos vícios, ou com a cultura, a arte ou a ciência, ou com a fadiga do trabalho, seu coração permanece vazio, razão pela qual Jesus disse: “Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos céus” (Mt 5:3).

Por isso o homem tem prosseguido em buscar soluções para sua vida vazia e de pecado permanente, o que tem levado nestes últimos tempos ao ressurgimento da liderança espiritual de todas as correntes doutrinárias. Jesus disse aos judeus que haviam crido n’Ele: “Se vós permanecerdes na minha Palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8:31-32).

Jesus é extraordinário, é o verdadeiro Deus, como o disse o Apóstolo João: “Também sabemos que o Filho de Deus é vindo e nos tem dado entendimento para reconhecermos o verdadeiro; estamos no verdadeiro, em seu Filho, Jesus Cristo. Esse é o verdadeiro Deus e a vida eterna” (I Jo 5:20).

Jesus Cristo é o único homem no mundo que fez planos com Sua morte, e não errou. Eis aí um conquistador que incorpora a si mesmo, não uma nação, mas sim a humanidade. A alma humana se faz um anexo da Sua. Jesus é o Deus eterno, conforme está expresso no Evangelho de João: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (Jo 1:1).

Shilton Assunção
mana.cotidiano@gmail.com

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